O Aché fechou a compra do Laboratório Químico Farmacêutico Tiaraju, do Rio Grande do Sul, na segunda aquisição em menos de três meses. O negócio, cujo valor não foi revelado, inclui ainda o direito de acessar os desenvolvimentos do Tiaraju em cosméticos e nutracêuticos e está contemplado no orçamento de R$ 160 milhões em investimentos para 2016.
De controle familiar, o Tiaraju vai transferir ao Aché sua operação químico-farmacêutica e garante exclusividade sobre os produtos desenvolvidos em nutracêutica e cosméticos. “Não são aquisições de empresas grandes, mas especializadas, que complementam e trazem valor ao portfólio”, disse o presidente do Aché, Paulo Nigro.
Com a compra, o Aché vai incorporar registros de 12 fitomedicamentos, um mercado de R$ 1,1 bilhão no ano passado, e ganhar fôlego para disputar a liderança, hoje da Takeda. “Somos o segundo, mas acredito que será possível atingir a liderança”, afirmou.
O Aché já tem tradição nesse mercado. É do laboratório o primeiro fitomedicamento com pesquisa e desenvolvimento integralmente nacionais, o antiinflamatório Acheflan. Há duas semanas, o produto obteve registro de medicamento no México e será lançado no mercado local ainda neste ano.
fonte: Valor Econômico