Os sintomas mais comuns durante as crises são dor latejante, enjoos, sensibilidade à luz, barulhos e cheiros fortes, que podem durar até 72 horas.
As causas da enxaqueca são múltiplas. A medicina já descobriu alguns gatilhos que acionam as crises – como jejum prolongado e má alimentação, além de estresse e insônia. Há ainda alguns alimentos que estão associados à enxaqueca como chocolate, queijos, consumo excessivo de café e álcool, cigarro, e até mesmo algumas frutas cítricas podem desencadear as crises.
Como não tem cura, a doença é tratada com analgésicos, para aliviar os sintomas e diminuir a frequência das crises. Porém, é preciso atenção e acompanhamento médico no uso desses medicamentos, pois a superdosagem pode acabar agravando os sintomas.
Há muitas crenças sobre as causas das crises e a relação da enxaqueca com outros incômodos. Sinusite, dores na articulação do maxilar e problemas de visão, por exemplo, são normalmente associados ao distúrbio. No entanto, nenhum destes males tem ligação comprovada com o problema e, embora possam causar eventuais dores de cabeça, eles não se encaixam no diagnóstico de enxaqueca.
O diagnóstico correto é clínico, ou seja, dispensa exames e é feito pelo próprio médico que avalia o histórico familiar e faz alguns testes neurológicos. Exames complementares geralmente são usados para assegurar que os pacientes não tenham nenhum outro problema mais grave, como tumores. Se você tem crises frequentes e ainda não teve um diagnóstico concreto, consulte a rede credenciada Vale Saúde e marque uma consulta com um neurologista em sua região.
A enxaqueca, também conhecida como migrânea, é um distúrbio neurovascular crônico que atinge pessoas de todas as idades, embora mais frequente em adolescentes e jovens adultos do sexo feminino.